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Post by jota on Oct 17, 2017 11:55:30 GMT
Estava a ver este vídeo do Budda e contrasta com uma opinião, que li há dias num artigo, de um guitar profissional nos States numa qualquer revista de guitarras:
Qual a vossa posição sobre o assunto?
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Post by nunonaos on Oct 17, 2017 12:16:14 GMT
é um assunto bicudo.
é verdade que quando trabalhas tens de cobrar, disso não tenho dúvidas. no entanto, nem tudo o que é banda é profissional. basta ver que em grande parte dos casos nem sequer se passam facturas do serviço prestado...
para mim, deves-te reservar ao direito de cobrar, sabendo que automaticamente estás a recusar alguns sitios, mas também sabes que se algum sitio não te quer pagar, é porque em principio não tem grandes condições para concertos... nisto não entram aqueles conceitos onde tens de alugar salas, esses casos são diferentes
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Post by maxx on Oct 17, 2017 13:25:56 GMT
eu acho q o Budda refere-se à situação de "toca o maximo que puderes", no sentido de ganhares a experiencia necessária. de resto, parece-me ir contra aquilo que o video devia defender "fazer dinheiro com a musica". How to make money not being paid....
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Post by pipes on Oct 17, 2017 13:48:03 GMT
Já falámos muito sobre isto...
Já toquei de "borla", mas faço-o muito muito muito raramente. Das duas uma, ou o concerto compensa financeiramente ou terá de compensar a nível de promoção/divulgação. Mas são raras as oportunidades, temos de ser criteriosos.
No mínimo (mesmo nas tais raras ocasiões em que não há cachet, mas que acho que se justifica o "investimento" de tempo e dinheiro), pelo menos refeições. E se for longe, dormida.
Ou seja, para ir tocar a um bar/clube, tem de haver cachet (fixo ou porta). Se o dono de um bar te diz "vens cá promover-te", nem sequer dou cavaco, cago.
Agora se tens a oportunidade de tocares num festival grande, onde tens milhares de pessoas e tens ali uma montra que poderá dar-te retorno mais tarde, é questão de pesar os prós e contras...
Edit: Refiro-me apenas a bandas de originais. Para mim, covers é sempre a pagantes, nem faz sentido de outra maneira.
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Post by Pai da Gina on Oct 17, 2017 13:50:41 GMT
só consegui aguentar 9min, que seca de palestra, lol
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Post by nunonaos on Oct 17, 2017 13:56:12 GMT
ya eu também só vi prai 5 minutos lol
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Post by habanero04 on Oct 17, 2017 14:04:51 GMT
Já tive para ir tocar de borla, mas era um evento de solidariedade para a associação CASA. Depois a coisa não foi para a frente. Em eventos deste género não me importo.
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Post by pipes on Oct 17, 2017 14:06:32 GMT
Ah, era para ver o vídeo? Fdx, não me lixem
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Post by jota on Oct 17, 2017 14:11:13 GMT
Eu já toquei de borla umas quantas vezes. Ou na esperança de vir a receber alguma compensação (futuras datas, p.ex.) ou a pedido de amigos em associações e coisas do género. Mas sempre decisões tomadas no contexto banda.
Aqui penso que o assunto entra mais no domínio do músico "freelancer" do que da banda. A posição que vejo ali é a contrária à do artigo, que não consigo encontrar, em que o tipo basicamente dizia "toca sempre que puderes, mesmo que algumas vezes de borla, pois nunca sabes quem puderá estar a ver-te e daí conseguir um bom gig". Basicamente, o facto de tocar de gola não te diminui como músico e como empresário de ti mesmo aproveitaste o gig como montra. Alguém que te veja ali irá reconhecer o teu valor e encaixar-te num projecto a sério consoante as tuas capacidades. Mas por outro lado, o facto de te ofereceres sem cobrar também pode prejudicar o teu negócio no futuro se não te cobrares dele.
Eu revejo-me mais na primeira situação. É claro que se souberes que vais tocar com uma banda de merda com pouca possibilidade de fazer boa figura, não será grande montra para o teu trabalho e mais vale estar quieto mas, se for uma banda que possa ajudar-te a mostrar o teu trabalho duma forma profissional e a gente importante, se calhar vale a pena o esforço.
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Post by pipes on Oct 17, 2017 14:25:02 GMT
Isso não foi um vídeo do Pete Thorn que partilhei há uns tempos?
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Post by jota on Oct 17, 2017 14:41:20 GMT
Isso não foi um vídeo do Pete Thorn que partilhei há uns tempos? Não. Foi mesmo num artigo de opinião numa revista. E se bem me recordo era dum tipo de Nashville.
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Post by habanero04 on Oct 17, 2017 15:03:27 GMT
jota concordo. No video tem mais a ver com o individuo em si, mas não acrescenta nada de novo. A ideia de ir ao evento de solidariedade também era, além disso, a visibilidade que poderiamos vir a ter. Por vezes estes eventos passam na TV, vão figuras públicas, etc...
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Post by jota on Oct 17, 2017 15:05:33 GMT
jota concordo. No video tem mais a ver com o individuo em si, mas não acrescenta nada de novo. A ideia de ir ao evento de solidariedade também era, além disso, a visibilidade que poderiamos vir a ter. Por vezes estes eventos passam na TV, vão figuras públicas, etc... Olha, eu fui a uma TV numa de ajudar um conhecido e na perspectiva de arranjar trabalhos futuros. Ganhei um lanche, um sumo e uma maçã!
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Post by maxx on Oct 17, 2017 15:07:09 GMT
Podemos transpor do individuo para a banda. É indiferente.
Se es muito bom, e fores convidado para uma banda, das uma uma, ou é amigos, ou é malta tb profissional, e aí recebes, nao precisas de te promover.
Se é a banda, é para mostrar a banda, dar a conhecer, criar nome.
Se é covers, fdx, nem a receber à porta. É fixo e acabou
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Post by habanero04 on Oct 17, 2017 15:09:54 GMT
jota concordo. No video tem mais a ver com o individuo em si, mas não acrescenta nada de novo. A ideia de ir ao evento de solidariedade também era, além disso, a visibilidade que poderiamos vir a ter. Por vezes estes eventos passam na TV, vão figuras públicas, etc... Olha, eu fui a uma TV numa de ajudar um conhecido e na perspectiva de arranjar trabalhos futuros. Ganhei um lanche, um sumo e uma maçã! Podia ser que tivesse mais sorte... A ideia não era ir à TV, mas passar a TV no evento a fazer a reportagem...
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