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Post by maxx on Aug 11, 2017 14:30:14 GMT
Achei que era o melhor espaço para deixar este topico, porque embora grande parte do ecossistema toca guitarra, pode haver alguns noutro instrumento e não quero gente melindrada.
Que aprenderam, da melhor ou pior maneira, com os vossos gigs, nem que sejam na escola para engatar a mamalhuda do 7º C?
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Post by Pai da Gina on Aug 11, 2017 14:37:25 GMT
Por muito bom que seja o teu gear, a mistura vai f*der tudo  |
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Post by maxx on Aug 11, 2017 14:46:13 GMT
Lol e quem faz a mistura?  |
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Post by Pai da Gina on Aug 11, 2017 15:09:21 GMT
um técnico de som ao calhas Por isso é que as bandas têm o seu próprio técnico de som, mas é um luxo que não é para todos. |
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Post by nunonaos on Aug 11, 2017 15:19:29 GMT
1-primeiro ensaio que tive com gente mais velha ouvi logo esta frase: "se não te ouves, não aumentes o volume, pede ao outro guitarrista para baixar o volume dele" 2-ter backups de tudo, ou forma de tocar mesmo que os pedais ou outra coisa qualquer se foda. se uma guitarra se foder tens de ter outra, se o amp de foder ligas directo... etc. 3-saber as músicas praticamente sem pensar. no concerto regra geral o som de palco é uma merda, para quem está habituado a ir atrás de um outro membro da banda em especifico vai-se foder de certeza. há sempre um concerto em que não ouves o bombo da bateria, ou não ouves o baixo ou não ouves a voz 4-não esperar nada do público, curtir mesmo que o público não curta e aproveitar quando o público reage bem 5-os teus amigos vão sempre elogiar-te, caga nisso  |
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Post by maxx on Aug 11, 2017 15:28:55 GMT
não que dê muitos concertos, pq nao dou, alias, dou muito poucos, mas nunca respeito o ponto 2  um dia vai correr mal...e depois |
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Post by nunonaos on Aug 11, 2017 16:17:57 GMT
não que dê muitos concertos, pq nao dou, alias, dou muito poucos, mas nunca respeito o ponto 2 um dia vai correr mal...e depois agora ando a tocar baixo, e por acaso sem saber andei alguns concertos sem cordas suplentes. só no ultimo concerto é que reparei e tive o concerto todo a pensar nisso só num concerto é que arrebentei cordas de baixo. mesmo cordas de guitarra também só arrebentei num único concerto. é raro mas estas coisas acontecem, e se acontece é uma merda |
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Post by jota on Aug 11, 2017 16:18:43 GMT
Aprendi que não gosto de in-ears nem de ouvir a banda no meu monitor como se fosse um disco a tocar. Como normalmente estou encostado à lateral do palco, e por conseguinte praticamente atras do PA, ouço a banda por lá e só preciso da minha voz (que dispensava na maioria das vezes) e da guitarra acústica no meu monitor. Aprendi que me dá mais pica tocar aquilo que o povo estiver a curtir. Se só eu curtir não tem metade da piada, por muito fixe que seja. Um vocalista tem sempre dificuldade em ouvir-se. É de evitar ser o urso com o amp aos berros e a dar cabo ainda mais da mistura em palco. O nunonaos já falou mas, as merdas vão sempre falhar durante o concerto. Dificilmente durante o soundcheck. Convém estar minimamente preparado para qualquer eventualidade. (Cabos, guitarras, alimentação, uma DI pra ligar directo no caso de não ter um amp de backup...) Se mais ninguém na banda se preocupa, tenta preocupar-te pelo menos tu. É melhor dizer ao baixista, a quem tiveste de ceder um cabo durante o concerto, "eu avisei-te", do que ter quem te paga no fim reclamar porque ninguém conseguiu resolver os problemas durante o concerto e correr o risco de perder datas. Não vale a pena dar uma de expert para o técnico de som. A não ser que lhe estejas a pagar e ele tenha interesse em manter o lugar (raro), é ele quem manda no som da banda. Se fores um tipo fixe com ele tens mais hipóteses de o convencer a fazer as coisas à tua maneira. A voz é a rainha. A guitarra é mais um estorvo para ofuscar a voz. Tenta não incomodar muito. |
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Post by pipes on Aug 11, 2017 16:19:04 GMT
Eh pah, há cenas que aprendes inconscientemente e nem te dás conta!
Para além de muita coisa que já mencionaram, quando achas que tiveste uma atuação de merda, geralmente nunca é assim tão má quanto imaginas na tua cabeça. na maioria das vezes, 99% das pessoas não se apercebe de eventuais enganos se tiveres rodagem suficiente para dar a volta à coisa de forma natural. Muitas vezes tenho pessoal a dizer que foi a nossa melhor atuação, quando eu acho que estávamos verdadeiramente desinspirados...
O contrário também acontece. Estares de peito feito a achar que foi do caralho, e não foi assim tão bom quanto julgas que foi, lol.
Edit: Ahh, odeio fazer sound-check, nunca nada me soa bem até entrar em palco para a atuação, depois tasse bem. E odeio ainda mais fazer som em recintos onde há gente lá a passar...
Edit 2: Nunca avariei nada, nem guitarras, amps ou pedais, mas tenho a certeza que no dia em que não levar backup, parto 3 cordas, rebentam 2 válvulas e a fonte de alimentação dos pedais rebenta... |
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Post by Pai da Gina on Aug 11, 2017 16:28:10 GMT
Por muito que regules e definas um volume para o amp no soundcheck, vai sempre haver malta na banda a mexer no deles durante o gig, lol
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Post by Pai da Gina on Aug 11, 2017 16:30:09 GMT
Por muito bêbado que aches que estás, quando começar o gig vais perceber que não estás assim tanto e que estás a tocar de car*lho.
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Post by Pai da Gina on Aug 11, 2017 16:31:49 GMT
Por muito contente que estejas com o som do teu monitor durante o soundcheck, quando começar o gig vai estar embrulhado pra car*lho.
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Post by Pai da Gina on Aug 11, 2017 16:34:43 GMT
continuando na série "por muito":
Por muito bem que a música esteja ensaiada, no gig o batera vai acelerar os bpms de car*lho.
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Post by pipes on Aug 11, 2017 16:35:07 GMT
Por muito que regules e definas um volume para o amp no soundcheck, vai sempre haver malta na banda a mexer no deles durante o gig, lol Por acaso acho que nunca aconteceu isso na minha banda. Depois do som estar feito, não se mexe mais, a não ser a pedido do técnico (o que também nunca aconteceu no decorrer de um concerto) |
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Post by pipes on Aug 11, 2017 16:35:29 GMT
continuando na série "por muito": Por muito bem que a música esteja ensaiada, no gig o batera vai acelerar os bpms de car*lho. Ahaaa, trú! |
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