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Post by npereira on Nov 11, 2016 12:26:41 GMT
Na boa, ainda só tem este single o novo disco Pois pah, é engraçado ouvir essas opiniões. São questões técnicas curiosas que não sei explicar, mas não as sinto assim. Gostava mais de falar de música e composição ou até de um "gosto" ou "não gosto" das músicas, mais do que do som da bateria ou de determinada guitarra, penso que isso seja o menos importante. Interessa-me mais discutir os temas em si, sou duro de ouvido e esses apontamentos não me dizem nada Não falo de nada em concreto, mas sim no Punch q tinhas no 1º EP, q não senti nesta musica. Não sei se me estou a fazer perceber. Gostei mais na "agressividade" do 1º EP...
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Post by pipes on Nov 11, 2016 12:44:19 GMT
Sim sim, são "animais" diferentes de facto Estás a falar desta abordagem? (1º EP) Já agora 2º EP: Mesmo nestes 2 exemplos, tens abordagens completamente distintas em termos de sonoridade. Os Anéis bem mais polido e o MSQ mega sujo a rebentar pelas costuras. Acho que o Sufoca a Meus Pés anda ali a meio caminho. No fundo, o que dita a estética é o tema em si. Mas percebo perfeitamente as diferenças para o 1º EP de 2012, e para temas como o Mal Acompanhado ou Face Negra.
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Post by jota on Nov 11, 2016 14:22:15 GMT
Pá, a cena da composição é mais difícil de discutir. Como uma vez te disse, tenho imensa dificuldade em ouvir algo onde não aprecie a voz - e aqui estamos no mesmo barco de safar mas não encantar - e se isso não acontecer tem de haver qualquer coisa extra. Foi assim que comecei a gostar de Tom Petty! O teu 1o EP tem um som geral bem porreiro. Já o ouvi uma série de vezes no carro. Este, mal o ouvi a 1a vez no Spotify fiquei logo com a sensação que faltava algo. Ao ouvir com mais detalhe fico com a ideia que é a bateria que soa sem vida. Desculpa-me o uso deste termo e o Paulo que me desculpe também porque é extremamente desapropriado mas, a melhor forma que consigo definir é: soa amador.
Não quero que esta crítica seja destrutiva, já disse várias vezes que invejo a tua vontade e gostava realmente de a ter e fazer alguma coisa. Daí que me custe sentir que, aqui sentadinho no sofá, com uma botija de água quente nas costas por causa das dores do reumático, possa estar a criticar um tipo que tem feito mais do que alguma vez eu sonhe fazer na música!
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Post by nunonaos on Nov 11, 2016 14:25:18 GMT
por acaso tenho opinião contrário deles, este novo parece-me mais produzido. mas talvez seja uma questão de semântica...
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Post by pipes on Nov 11, 2016 14:39:16 GMT
Pá, a cena da composição é mais difícil de discutir. Como uma vez te disse, tenho imensa dificuldade em ouvir algo onde não aprecie a voz - e aqui estamos no mesmo barco de safar mas não encantar - e se isso não acontecer tem de haver qualquer coisa extra. Foi assim que comecei a gostar de Tom Petty! O teu 1o EP tem um som geral bem porreiro. Já o ouvi uma série de vezes no carro. Este, mal o ouvi a 1a vez no Spotify fiquei logo com a sensação que faltava algo. Ao ouvir com mais detalhe fico com a ideia que é a bateria que soa sem vida. Desculpa-me o uso deste termo e o Paulo que me desculpe também porque é extremamente desapropriado mas, a melhor forma que consigo definir é: soa amador. Não quero que esta crítica seja destrutiva, já disse várias vezes que invejo a tua vontade e gostava realmente de a ter e fazer alguma coisa. Daí que me custe sentir que, aqui sentadinho no sofá, com uma botija de água quente nas costas por causa das dores do reumático, possa estar a criticar um tipo que tem feito mais do que alguma vez eu sonhe fazer na música! Não me choca nada essa opinião, é pacífico. É natural que quando um gajo lança algo, vai haver uma grande fatia de malta que não se identifica e isso é tão natural quanto o contrário. Quanto à "vida" ou falta dela em determinado instrumento, não posso mesmo falar sobre isso, porque simplesmente não tenho conhecimento. Mas como não tenho a capacidade de ouvir música com ouvidos de músico e/ou produtor, muita dessa coisa passa-me ao lado.
Apartir do momento em que reconheço que a mensagem que quero transmitir, está ali captada, para mim o processo acabou. Depois é claro, há quem goste e há quem não goste. Mas a parte fixe é que ao vivo a coisa assume um papel muito mais homogéneo e coeso e todas essas "diferenças" esfumam-se
Curiosamente temos tido uma aceitação melhor com este novo disco, vamos ver como corre em 2017.
Edit: Há amigos meus com quem não consigo ir a um concerto, desisti mesmo. Passam o concerto com cenas "fdx desafinou ali, que desilusão" ou "eh pah, o som de guitarra não é grande espingarda". Dá vontade espetar um banano. Deus me livre ir a um concerto e olhar para o mesmo com uma perspetiva técnica e racional, nunca mais gastava guita
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Post by jota on Nov 11, 2016 14:42:01 GMT
Pá, a cena da composição é mais difícil de discutir. Como uma vez te disse, tenho imensa dificuldade em ouvir algo onde não aprecie a voz - e aqui estamos no mesmo barco de safar mas não encantar - e se isso não acontecer tem de haver qualquer coisa extra. Foi assim que comecei a gostar de Tom Petty! O teu 1o EP tem um som geral bem porreiro. Já o ouvi uma série de vezes no carro. Este, mal o ouvi a 1a vez no Spotify fiquei logo com a sensação que faltava algo. Ao ouvir com mais detalhe fico com a ideia que é a bateria que soa sem vida. Desculpa-me o uso deste termo e o Paulo que me desculpe também porque é extremamente desapropriado mas, a melhor forma que consigo definir é: soa amador. Não quero que esta crítica seja destrutiva, já disse várias vezes que invejo a tua vontade e gostava realmente de a ter e fazer alguma coisa. Daí que me custe sentir que, aqui sentadinho no sofá, com uma botija de água quente nas costas por causa das dores do reumático, possa estar a criticar um tipo que tem feito mais do que alguma vez eu sonhe fazer na música! Não me choca nada essa opinião, é pacífico. É natural que quando um gajo lança algo, vai haver uma grande fatia de malta que não se identifica e isso é tão natural quanto o contrário. Quanto à "vida" ou falta dela em determinado instrumento, não posso mesmo falar sobre isso, porque simplesmente não tenho conhecimento. Mas como não tenho a capacidade de ouvir música com ouvidos de músico e/ou produtor, muita dessa coisa passa-me ao lado.
Apartir do momento em que reconheço que a mensagem que quero transmitir, está ali captada, para mim o processo acabou. Depois é claro, há quem goste e há quem não goste. Mas a parte fixe é que ao vivo a coisa assume um papel muito mais homogéneo e coeso e todas essas "diferenças" esfumam-se
Curiosamente temos tido uma aceitação melhor com este novo disco, vamos ver como corre em 2017.
Pronto, era isso. Queria perceber se o som foi pedido teu ou foi escolha de quem estava à frente dos botões. Há pessoal que tem uma ideia muito bem desenhada daquilo que quer em termos sonoros. Mas é fixe saber que a cena tá a rolar bem. Desejo-te a melhor das sortes
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Post by npereira on Nov 11, 2016 14:45:58 GMT
pipes: tens o 2º EP e o ultimo album em suporte digital para ouvir melhor? Ou melhor, provávelmente deves ter os links no 1º post, mas onde é q posso sacar? há na itunes?
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Post by pipes on Nov 11, 2016 14:46:53 GMT
Está em todo o lado, Spotify inclusive. Já deixo aqui os links
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Post by pipes on Nov 11, 2016 14:48:08 GMT
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Post by npereira on Nov 11, 2016 14:50:46 GMT
vou fazer o DL e ouvir melhor. pq isto de comparar um album somente com 2 faixas é um pouco ingrato. Repara pipes, a minha critica n é para mandar abaixo, nem estou a dizer q o ultimo single é mau. Apenas disse que, na minha opinião, gostei mais da tua abordagem no 1º EP.
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Post by alribas on Nov 11, 2016 14:57:13 GMT
Fui ouvir novamente e entendo o Jota, realmente a bateria esta assim um bocado pro "crua". Nao e bom nem mau, ha quem meta baterias cheias de cenas em cima que deixa de ser bateria e pareça mais arranjo no PC. Mas eu sou como o Pipes, esse tipo de pormenores passam-me ao lado, nem e algo que considere de muito importante numa musica. Ate agora so ouvi estas 2 malhas, gosto mais da 2ª, conseguiste encaixar a letra de forma mais musical, ta porreira. O primeiro album tava porreiro mas penso que este tipo de musicol agradara mais a um maior numero de pessoas. Man, agora sai é do carago do sofa e vai tocar. Estas a fazer o que muitos nao conseguem, so te falta mesmo aquele bocadinho assim, vai fazer barulho pra rua.
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Post by pipes on Nov 11, 2016 15:01:16 GMT
De todo pah, estás à vontade. Se não quisesse ouvir críticas, não colocaria nada aqui, lol, nem em lado nenhum
Eu próprio reconheço muito do que mencionam, pois antes de divulgar o que quer que seja, já convivi durante meses com estes temas antes de eles verem a luz do dia e acredita que eu faço críticas bem "piores" ao meu próprio trabalho.
Mas no final de contas, temos que desligar e deixar a cena rolar, tendo a noção que é sempre muito difícil que uma gravação soe ao que temos na nossa cabeça, e isso é uma aprendizagem dura... No final de contas, estou bastante orgulhoso deste trabalho, acho que temos temas melhores e performances melhores no geral - sim, porque este disco não foi feito com o rato, foi feito na sala de captação com tudo o que isso tem de bom e mau
Edit: Resposta ao npereira
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Post by pipes on Nov 11, 2016 15:04:33 GMT
Fui ouvir novamente e entendo o Jota, realmente a bateria esta assim um bocado pro "crua". Nao e bom nem mau, ha quem meta baterias cheias de cenas em cima que deixa de ser bateria e pareça mais arranjo no PC. Mas eu sou como o Pipes, esse tipo de pormenores passam-me ao lado, nem e algo que considere de muito importante numa musica. Ate agora so ouvi estas 2 malhas, gosto mais da 2ª, conseguiste encaixar a letra de forma mais musical, ta porreira. O primeiro album tava porreiro mas penso que este tipo de musicol agradara mais a um maior numero de pessoas. Man, agora sai é do carago do sofa e vai tocar. Estas a fazer o que muitos nao conseguem, so te falta mesmo aquele bocadinho assim, vai fazer barulho pra rua. Lol, amanhã saio do sofá pois temos concerto. Dia 25 é o próximo. Pode ser que no início do próximo ano a malta dê um salto aí acima
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Post by louvelvet on Nov 11, 2016 15:10:43 GMT
Edit: Há amigos meus com quem não consigo ir a um concerto, desisti mesmo. Passam o concerto com cenas "fdx desafinou ali, que desilusão" ou "eh pah, o som de guitarra não é grande espingarda". Dá vontade espetar um banano. Deus me livre ir a um concerto e olhar para o mesmo com uma perspetiva técnica e racional, nunca mais gastava guita
Nunca vás com o meu irmão! É exactamente isso... até mete nojo de tão anal que é! Fdx... é um concerto... queres afinado ouve só em casa!!! Gastas menos dinheiro!
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Post by louvelvet on Nov 11, 2016 15:17:43 GMT
A mim (que sou baterista por formação!) oiço a bateria exactamente captada da mesma forma, ie com close miking! Até a afinação das peças está 95% igual (que de resto é uma característica do baterista). O que noto dos primeiros registos para o de agora é que a bateria está mais presente na mistura (mais "in your face" e com mais "punch"). É uma questão de gosto... nada mais! Eu pessoalmente gosto dela mais enterrada na mistura, mas la está... música é música e o que me interessa é a composição e as ideias que ficaram registadas, independentemente de se ouvir mais ou menos a bateria ou de a ouvir num ipod ou num sistema McIntosh de 10.000€!
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