Fender Tone Master

Continuo a gostar imenso dos meus combos a válvulas. Soam assim mais temperamentais e "crus" mas, não fosse o 5E3 ser mais leve e mais fácil de transportar, era o Twin que andava comigo para os ensaios e concertos.

Penso que os Celestion lhe tiram algum brilho característico dos BF e adicionam médio, o que pode até ser bom, dependendo do gosto.

Há alturas em que gostava que ele fosse mais BF-ish mas, a verdade é que, se não entrar em comparações, o som deste amp é excelente. (“comparison is the thief of joy” Elon Bill Jobs in Internet)

Uma coisa que me surpreendeu foi a forma como aceita pedais de drive. O meu antigo DRRi era mais "bruto" e um bocado mais esquisito com os pedais com que levava mas este papa bem tudo! Excepto pela saída XLR que me parece ser o elo mais fraco. Serve só mesmo para o desenrasque, no meu caso. Já experimentei todas as IRs disponíveis e acabei com as Jensen que me soaram menos mal.

Outra coisa que não aprecio é o tremolo. Se calhar porque a tendência é comparar com o Supatrem que tenho na board e adoro mas, acho o tremolo do Twin mais fraco do que o do DRRi que tive.

Também não sou fã do reverb mas cumpre melhor que o tremolo.

O "atenuador" é excelente... até aos 12W. Daí para baixo funciona mas não soa a nada que tenha jeito. Mas isso deve ser culpa de não ser potência suficiente para mexer os speakers de forma a soarem decentes.

Posto isto, continua à venda porque tenho esperança de o trocar por um Deluxe Reverb Tone Master (que era o objectivo inicial da compra mas por erro veio um Twin!) e gostar dele tanto quanto gosto deste. O menor peso e tamanho iam dar jeito. Até porque, assim em grande, até preferia o Super Reverb. Caso ninguém o compre, não fico triste. Gosto bastante do amp.

Aconselho vivamente alguém que queira um Fender BF a não por de parte os Tone Master. A Fender fez aqui um óptimo trabalho.

O som dos amps da Fender não é a minha praia. Mas acho que a melodia tem potencial.

Como é que gravaste a bateria?