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Post by whatever on Feb 25, 2019 17:12:51 GMT
jota - certíssimo, no entanto, repara, o que é que faz alguém comprar uma helix ou uma AXE8 versus um 5150? O 5150 é ao mesmo preço se não for mais barato do que a helix. OK estas têm mais sons do que apenas o 5150, também poderás ter um Mark qualquer coisa e outros tantos. Não é pela quantidade, mas por este ou aquele "amp" que a malta acaba por comprar estes gingarelhos acrescida da restante versatilidade. A questão das marcas usarem como marketing a proximidade aos sons deste e daquele amps serve apenas para validar a qualidade do som. Que a malta tenha vistas curtas e não aproveite a restante canivetice suiça e se foque apenas na comparação de pilinhas, é culpa deles. pipes - não disseste, de facto, que não eram canivetes suiços, mas colocaste a questão de uma forma que deu-me a entender não estares a par das reais possibilidades destas máquinas além da capacidade de mimetizar cerca de 90% (valor atirado para o ar com base na minha experiência com o Amplitube 4, por exemplo) as qualidades tímbricas de amps reais. Num amp super versátil e totalmente analógico, por exemplo o mesa MarkV, não se consegue alterar os valores de EQ de, digamos um gráfico em "V" para o oposto. Liga-se ou desliga-se a EQ, etc... Com estes aparelhos, salvo as variantes mais simples, é possível associar um pedal de expressão a um qualquer parâmetro para acrescentar valor expressivo durante a performance. Isto foi o que eu aprendi com um aparelho que apareceu no mercado em 1995 (o Roland GP100). Com um pedal de expressão mexia no valor do gain, master ou do Bass conforme a expressão e o momento me pedissem. Quando me converti ao analógico, não podia perder estas qualidades, razão pela qual me atirei a um Mesa Boogie Triaxis e não à solução de cabeço+coluna ou combo, mesmo com a opção MIDI para mudar de canais. Não conheço nenhum cabeço que use o MIDI para alterar o ganho de um qualquer canal de forma a que este varie de limpo para super saturado e com passagem por todos os valores e nuances que existem entre os extremos. É super expressivo usar isto num lick em vez de um whawha, por exemplo... É isto que eu não vejo praticamente ninguém fazer, mas ainda bem, mais espaço para mim.
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Post by jota on Feb 25, 2019 17:26:54 GMT
Que a malta tenha vistas curtas e não aproveite a restante canivetice suiça e se foque apenas na comparação de pilinhas, é culpa deles. Ou então não têm necessidade. Se eu tocasse rock do que gosto, um gingarelho desses só me servia se não pudesse fazer barulho porque, a nível de efeitos, ia precisar de coisas bastante básicas. E hoje em dia, com a guerra ao volume e o aumento de gente que leva isto como um hobbie caseiro, há imensas pessoas com essas necessidades. Gente que não pode ter um 5150 no T1 mas que não precisa de 20 presets com mudanças simultâneas de parâmetros em 4 efeitos acessíveis num click. Infelizmente, como não toco o tipo de rock de que gosto, sou obrigado a dar uso a essas maravilhas que a tecnologia me permite, mesmo não usando se calhar 60% da capacidade em certas coisas.
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Post by pipes on Feb 25, 2019 19:28:41 GMT
jota - certíssimo, no entanto, repara, o que é que faz alguém comprar uma helix ou uma AXE8 versus um 5150? O 5150 é ao mesmo preço se não for mais barato do que a helix. OK estas têm mais sons do que apenas o 5150, também poderás ter um Mark qualquer coisa e outros tantos. Não é pela quantidade, mas por este ou aquele "amp" que a malta acaba por comprar estes gingarelhos acrescida da restante versatilidade. A questão das marcas usarem como marketing a proximidade aos sons deste e daquele amps serve apenas para validar a qualidade do som. Que a malta tenha vistas curtas e não aproveite a restante canivetice suiça e se foque apenas na comparação de pilinhas, é culpa deles. pipes - não disseste, de facto, que não eram canivetes suiços, mas colocaste a questão de uma forma que deu-me a entender não estares a par das reais possibilidades destas máquinas além da capacidade de mimetizar cerca de 90% (valor atirado para o ar com base na minha experiência com o Amplitube 4, por exemplo) as qualidades tímbricas de amps reais. Num amp super versátil e totalmente analógico, por exemplo o mesa MarkV, não se consegue alterar os valores de EQ de, digamos um gráfico em "V" para o oposto. Liga-se ou desliga-se a EQ, etc... Com estes aparelhos, salvo as variantes mais simples, é possível associar um pedal de expressão a um qualquer parâmetro para acrescentar valor expressivo durante a performance. Isto foi o que eu aprendi com um aparelho que apareceu no mercado em 1995 (o Roland GP100). Com um pedal de expressão mexia no valor do gain, master ou do Bass conforme a expressão e o momento me pedissem. Quando me converti ao analógico, não podia perder estas qualidades, razão pela qual me atirei a um Mesa Boogie Triaxis e não à solução de cabeço+coluna ou combo, mesmo com a opção MIDI para mudar de canais. Não conheço nenhum cabeço que use o MIDI para alterar o ganho de um qualquer canal de forma a que este varie de limpo para super saturado e com passagem por todos os valores e nuances que existem entre os extremos. É super expressivo usar isto num lick em vez de um whawha, por exemplo... É isto que eu não vejo praticamente ninguém fazer, mas ainda bem, mais espaço para mim. Pah pois, acredito em tudo o que dizes, mas perdeste-me ao fim das primeiras frases, não me leves a mal. Não preciso nem nunca procurei nada versátil. Preciso de ligar um cabo ao input e preciso de um botão de volume, pouco mais
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Post by rukas on Feb 25, 2019 20:30:01 GMT
jota - certíssimo, no entanto, repara, o que é que faz alguém comprar uma helix ou uma AXE8 versus um 5150? O 5150 é ao mesmo preço se não for mais barato do que a helix. OK estas têm mais sons do que apenas o 5150, também poderás ter um Mark qualquer coisa e outros tantos. Não é pela quantidade, mas por este ou aquele "amp" que a malta acaba por comprar estes gingarelhos acrescida da restante versatilidade. A questão das marcas usarem como marketing a proximidade aos sons deste e daquele amps serve apenas para validar a qualidade do som. Que a malta tenha vistas curtas e não aproveite a restante canivetice suiça e se foque apenas na comparação de pilinhas, é culpa deles. pipes - não disseste, de facto, que não eram canivetes suiços, mas colocaste a questão de uma forma que deu-me a entender não estares a par das reais possibilidades destas máquinas além da capacidade de mimetizar cerca de 90% (valor atirado para o ar com base na minha experiência com o Amplitube 4, por exemplo) as qualidades tímbricas de amps reais. Num amp super versátil e totalmente analógico, por exemplo o mesa MarkV, não se consegue alterar os valores de EQ de, digamos um gráfico em "V" para o oposto. Liga-se ou desliga-se a EQ, etc... Com estes aparelhos, salvo as variantes mais simples, é possível associar um pedal de expressão a um qualquer parâmetro para acrescentar valor expressivo durante a performance. Isto foi o que eu aprendi com um aparelho que apareceu no mercado em 1995 (o Roland GP100). Com um pedal de expressão mexia no valor do gain, master ou do Bass conforme a expressão e o momento me pedissem. Quando me converti ao analógico, não podia perder estas qualidades, razão pela qual me atirei a um Mesa Boogie Triaxis e não à solução de cabeço+coluna ou combo, mesmo com a opção MIDI para mudar de canais. Não conheço nenhum cabeço que use o MIDI para alterar o ganho de um qualquer canal de forma a que este varie de limpo para super saturado e com passagem por todos os valores e nuances que existem entre os extremos. É super expressivo usar isto num lick em vez de um whawha, por exemplo... É isto que eu não vejo praticamente ninguém fazer, mas ainda bem, mais espaço para mim. Pah pois, acredito em tudo o que dizes, mas perdeste-me ao fim das primeiras frases, não me leves a mal. Não preciso nem nunca procurei nada versátil. Preciso de ligar um cabo ao input e preciso de um botão de volume, pouco mais Um Cube tambem safa o frango.
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Post by BobbyBrown on Feb 26, 2019 10:04:48 GMT
É um tipo de gingarelho que dá muito jeito, eu uso para tocar em casa (porque também não toco em mais lado nenhum). Finalmente ao fim de vários anos já se conseguem sacar bons sons que permitem tocar confortavelmente sem torcer o nariz. As possibilidades são imensas para quem tem vagar de as explorar. Viram? Um post sem grande conteúdo e sem utilidade nenhuma
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Post by jota on Feb 26, 2019 10:19:21 GMT
É um tipo de gingarelho que dá muito jeito, eu uso para tocar em casa (porque também não toco em mais lado nenhum). Finalmente ao fim de vários anos já se conseguem sacar bons sons que permitem tocar confortavelmente sem torcer o nariz. As possibilidades são imensas para quem tem vagar de as explorar. Viram? Um post sem grande conteúdo e sem utilidade nenhuma Foi informativo. É sempre bom ter opinião de quem realmente usa este tipo de coisa.
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Post by maxx on Feb 26, 2019 16:29:00 GMT
Jota, tal como todos os outros, o Sobral usa realmente o gingarelho. Amps, cabs, efeitos. Não dá pra ti
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Post by jota on Feb 26, 2019 16:48:41 GMT
Jota, tal como todos os outros, o Sobral usa realmente o gingarelho. Amps, cabs, efeitos. Não dá pra ti Oi?!
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Post by alribas on Feb 26, 2019 22:31:50 GMT
Ha uma coisa que me tira do serio...
Todos usamos diferentes meios para, por exemplo, ver/ouvir vídeos no youtube.
Cá em casa, seja nas colunas, phones grandes ou daqueles pequenitos, a diferença existe mas não é tão grande como na Helix.
Mudando de phones, ou passando de phones para colunas, a diferença é enorme e mais que suficiente para um som muito porreiro passar a uma valente bosta.
Já saquei presets da net que simplesmente não davam para utilizar, ou davam mas era preciso alterar tanta coisa que mais valia fazer de raiz.
Trocar ou partilhar sons torna-se quase impossível.
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Post by whatever on Feb 26, 2019 22:47:30 GMT
Esse era também o problema de muita gente, não confiam nos próprios ouvidos a estão à espera de ter a papinha toda feita. É como num outro qualquer Rig que se monte, o som é feito em função do material que se usa. Recorrer aos presets feitos na net servirá para procurar paralelismos e técnicas de manipulação do timbre, mas no fim, tem de se adaptar ao material em uso, sejam guitarras, pickups, headphones, sala, amplificador (mesmo que FRFR, são sempre diferentes na forma como reagem e soam através das respectivas colunas)...
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Post by alribas on Feb 26, 2019 23:04:04 GMT
Esse era também o problema de muita gente, não confiam nos próprios ouvidos a estão à espera de ter a papinha toda feita. É como num outro qualquer Rig que se monte, o som é feito em função do material que se usa. Recorrer aos presets feitos na net servirá para procurar paralelismos e técnicas de manipulação do timbre, mas no fim, tem de se adaptar ao material em uso, sejam guitarras, pickups, headphones, sala, amplificador (mesmo que FRFR, são sempre diferentes na forma como reagem e soam através das respectivas colunas)... Nao falo apenas nos presets que se podem sacar da net, mesmo que em alguns venha especificado a guitarra usada, pu´s etc. Uma strat é uma strat, os pu´s podem variar ligeiramente mas nao de forma tao radical que altere por completo o som. Se usar uma strat a coisa deveria soar proxima. Quanto a discussao criar vs fazer podemos te-la noutro topico se calhar para nao confundir. Eu estou dos 2 lados, se bem que tenha sacado mas nao uso, nao gosto do som, prefiro fazer. Tenho aqui em casa umas colunas m-audio, nao sao grande espingarda mas servem para ouvir musica. Tenho uns sony de 55 euros daqueles grandes, uns auriculares sony de 20 e poucos euros e uma coluna alto ts210 FRFR. A helix soa completamente diferente em todos eles. Se meter um video a bombar ou um mp3 a diferença nao e tao grande. Se eu quiser partilhar um preset com um amigo se calhar nao vale a pena, a forma como ele vai ouvir do outro lado influencia muito o som final.
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Post by nunonaos on Feb 27, 2019 8:54:27 GMT
Sim. Ouvir uma guitarra sozinha é muito diferente de ouvir uma música toda misturada.
Numa guitarra sozinha consegues notar mais facilmente a diferença de som, ao ouvir a música toda misturada podes notar diferenças, mas a tua percepção do som adapta-se à coluna onde o estás a ouvir. Nós temos capacidade (e fazemo-lo de forma inata) de adaptar o nosso ouvido ao ambiente em que estamos inseridos. O som do baixo vai soar sempre mais grave que a guitarra etc etc. Todo o tone é relativo aos outros instrumentos e o nosso ouvido adapta-se a isso. Já se for uma guitarra sozinha o nosso ouvido não tem nada a que se agarrar para fazer a tal adaptação
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Post by maxx on Feb 27, 2019 9:25:25 GMT
Entendo o que o Alvaro diz e é verdade em parte. Ate ao fim de semana passado a Helix só era usada com uns phones da Sony do miudo (que agora sao do pai). Agora tenho uns AKG, que não são a ultima coca cola do deserto, mas substancialmente melhores e acima de tudo, bastante neutros. Acabamos por ser um pouco geeks e vamos lendo até chegar a algo que achamos ser o "melhor" para nos. No caso, os phones sao semi open, logo dispersa melhor os graves, não ficando tão presentes no ouvido. Ao mesmo tempo parte do ruido ambiente é "misturado". O que, a meu ver me dá uma percepção melhor do som que poderia ter para fora. Verdade? Não sei, mas vamos já ver. Ao mesmo tempo chegou uma colunita, da QSC, para fazer de monitor em palco. Mais um vez foi uma escolha ponderada entre a qualidade e o carcanhol. O contacto foi em casa, logo a volumes baixos, mas deu para perceber, que em cima do tapete da sala, não existia muita transferencia de frequencias. Ou seja, o som não era acentuado nos graves e não o sentia a enrolar. Mais uma vez, a um volume baixo. O que notei é que quando passei para os headphones senti alguma diferença, mas pouca para dizer que me iria obrigar a mudar radicalmente a EQ dos presets. Tenho de levar à sala de ensaio e meter a berrar e poder aferir melhor o que escrevi atras. Os presets que tenho são ajustados ao gosto, com base em algo que malta já fez. Ainda não fui a fundo como o Alvaro
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Post by BobbyBrown on Feb 27, 2019 9:39:09 GMT
Eu considero os presets importantes, desde que se perceba de onde vêm e como são feitos. Eu comprei dois packs de presets para os AX8 do Austin Buddy, que basicamente faz presets de raíz para todas as simulações de amps, fazendo uma explicação da configuração do equipamento que serviu de base à programação dos referidos. Tem também uns packs jeitosos de efeitos que servem para começar a explorar, sendo mais fácil para quem não tem tempo nem pachorra como eu de conseguir sacar bons sons com o gingarelho.
Claro que a maioria do que se arranja na net não é grande coisa, são feitos com IR's diferentes dos que temos instalados (e noutros slots de memória), pelo que podem servir de referência para algumas coisas pontuais. Admito por exemplo que um feito para determinada música possa ser útil para sacares um delay parecido ou assim, mas como base, ou vais do zero ou dá jeito ter presets básicos e bem regulados.
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Post by BobbyBrown on Feb 27, 2019 9:40:29 GMT
Devo referir que desde que tenho o AX8 nunca mais comprei nenhum amp, por isso é caso para dizer que ele há coincidências do diabo.
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