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Post by BobbyBrown on Feb 27, 2019 10:01:36 GMT
Em termos de comparar este tipo de gingarelho com o amp real a válvulas, acho que deve ser tido em conta que a ideia (pelo menos a minha) não é essa. Julgo que será termos um compromisso entre resultado final / chatice e cada um opta por aquilo que acha razoável. Alguns aparelhos são caros e vai de cada um perceber até que ponto se justifica para o bem estar que proporcionam. Fazendo uma analogia com outro tema mais familiar: GP100 - dedo enfiado no cú POD - punheta POD HD500 - punheta de mama Axe FX standard - amiga feia da catequese Helix - amiga jeitosinha que foi expulsa da catequese (a pia de água benta não é um bidé!) AX8 - amiga colorida e tesuda, competente e trabalhadora AXE FX 3 - as duas anteriores (o que é pouco provável que aconteça) Amp a válvulas - Charlize Theron Eu nunca experimentei o GP100, mas acho que não deve ser grande coisa. Mas deve haver quem goste (estou na brincadeira)
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Post by maxx on Feb 27, 2019 10:13:26 GMT
Falta aí o kemper, que é a amiga que se veste e pinta como a charlize, e que as vezes tem sorte, noutras não, mas até la chegar berrou de crlh
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Post by BobbyBrown on Feb 27, 2019 10:15:26 GMT
Ou seja, o Kemper equivale a uma Flávia.
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Post by whatever on Feb 27, 2019 11:18:07 GMT
Está interessante a analogia...
O GP100 era, para a altura em que surgiu, "top of the line" com uma versatilidade que envergonhava aparelhos 10 anos mais recentes. Tinha pormenores na programação que ainda não encontrei em aparelhos que não sejam da Boss ou Roland ou em software directo para o PC tipo Guitar Rig e Amplitubes. Aos ouvidos de agora o GP100 é assim para o... antigo.
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Post by maxx on Feb 27, 2019 11:28:23 GMT
Mas isso é natural. Sendo algo digital dependente da capacidade dos algoritmos e processadores o som é para o antigo. Daqui a 10 ou 15 anos pode passar-se o mesmo com os actuais. A beleza da coisa é mesmo a evolução. Dificilmente ficam estagnados.
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Post by jota on Feb 27, 2019 12:04:38 GMT
Tinha pormenores na programação que ainda não encontrei em aparelhos que não sejam da Boss ou Roland ou em software directo para o PC tipo Guitar Rig e Amplitubes. Esse é um aspecto muito importante e onde eu acho que a Boss ainda dá cartas. Uma das poucas razões que me deixa ainda de pé atrás na troca pela HX Stomp. Em termos de som, parece-me que temos goleada da concorrência à Boss.
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Post by pipes on Feb 27, 2019 12:09:11 GMT
Em termos de comparar este tipo de gingarelho com o amp real a válvulas, acho que deve ser tido em conta que a ideia (pelo menos a minha) não é essa. Julgo que será termos um compromisso entre resultado final / chatice e cada um opta por aquilo que acha razoável. Alguns aparelhos são caros e vai de cada um perceber até que ponto se justifica para o bem estar que proporcionam. Fazendo uma analogia com outro tema mais familiar: GP100 - dedo enfiado no cú POD - punheta POD HD500 - punheta de mama Axe FX standard - amiga feia da catequese Helix - amiga jeitosinha que foi expulsa da catequese (a pia de água benta não é um bidé!) AX8 - amiga colorida e tesuda, competente e trabalhadora AXE FX 3 - as duas anteriores (o que é pouco provável que aconteça) Amp a válvulas - Charlize Theron Eu nunca experimentei o GP100, mas acho que não deve ser grande coisa. Mas deve haver quem goste (estou na brincadeira) (palminhas!)
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Post by alribas on Feb 27, 2019 12:11:43 GMT
Tinha pormenores na programação que ainda não encontrei em aparelhos que não sejam da Boss ou Roland ou em software directo para o PC tipo Guitar Rig e Amplitubes. Esse é um aspecto muito importante e onde eu acho que a Boss ainda dá cartas. Uma das poucas razões que me deixa ainda de pé atrás na troca pela HX Stomp. Em termos de som, parece-me que temos goleada da concorrência à Boss. Podem desenvolver sff?
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Post by whatever on Feb 27, 2019 14:23:16 GMT
No que respeita ao GP100 e ao VF-1, havia a possibilidade de definires onde no trajecto de um pedal de expressão é que querias que determinado parâmetro funcionasse. Por outras palavras e considerando que um controlador contínuo tem 128 níveis (de 0 a 127), podias decidir que de 80/127 até 127/127 tinhas um boost num pedal que estava simultaneamente a funcionar como wha, portanto fazias um boost quando te encontravas a controlar as frequências agudas do wha. Quem diz Boost pode dizer o rating de um phaser e quem diz wha pode dizer o pitch de um harmonizer. Neste aspecto as possibilidades expressivas eram francamente elevadas. O senão disto é que havia limitações ao número de alterações a parâmetros. No caso do GP100 eram 16 por preset, das quais as primeiras 8 aceitavam pedais de expressão ou controladores MIDI semelhantes enquanto que as últimas 8 serviam apenas tipo On/Off. O VF-1 tinha, se não me engano, 4 alterações por patch, todas elas com a possibilidade de usar controladores contínuos. Ou seja, dava para, com um pedal de expressão, fazer a entrada (ou saída) de efeitos (e modelação dos respectivos parâmetros) a meio de um outro qualquer em execução de um qualquer outro efeito. O G-Force tem muitas mais possibilidades de alterações por patch (20, se não me engano), todas elas possíveis de serem controladas por controladores contínuos, contudo nenhuma dá a possibilidade de ligar um efeito no ponto 77/127 de um qualquer pedal de expressão. São compromissos que se fazem. Quero acreditar que a Helix, os Kemper, os AxeFXs e afins já se encontrem com estes pormenores actualizados. Em 1995 isto era inovação. Lembro-me da Digitech 2020 (aquela série de pedaleiras com válvulas e unidades de rack) que tinham um som bem fixe não permitiam este controlo dos parâmetros. Outra coisa que o GP100 tinha à frente do seu tempo era a possibilidade de alterar por completo a ordem dos efeitos... só não dava era para tirar o Reverb do fim da chain... São pormenores deste género a que me estou a referir e que só encontrei espelhados em software relativamente recente (Guitar Rig em particular, o Amplitube não é assim tão sofisticado)... alribas, Responde à pergunta?
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Post by jota on Feb 27, 2019 14:45:53 GMT
A Stomp por exemplo não permite usar o pedal de expressão sem switch como na MS-3 de forma a ter volume até um determinado ponto, acima desse ponto liga o wah e desliga o volume e só muda novamente quando passado esse ponto. De certa forma é o que o whatever fala no post acima. Havia há dias um tópico no TGP com ideias para melhorar a Helix que não fossem novos amps ou efeitos e alguns deles eram pedidos que remetiam para a forma como as Boss trabalham. Como não conheço bem o funcionamento das Helix, posso apenas falar do que fui lendo sobre a Stomp (que é a que me interessa) e acho que em termos de personalização e acessibilidade a funções através dos footswitchs, a Boss tem algumas coisas vantagens. Mas a Stomp ganha nos sons e acredito que com as actualizações constantes (coisa que não acontece com a Boss), a longo prazo, a história será outra.
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Post by alribas on Feb 27, 2019 14:57:47 GMT
Da tua parte sim. Trocar ordem de efeitos é algo que é normal hoje em dia, já parte do pedal de expressão não te sei responder ao certo. Sei que é possível controlar vários parâmetros com o pedal e mesmo definir onde no trajeto queremos que "atue" mas nunca testei por isso não sei bem o que é possível fazer. Mas vou explorar melhor a coisa.
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Post by alribas on Feb 27, 2019 15:01:42 GMT
A Stomp por exemplo não permite usar o pedal de expressão sem switch como na MS-3 de forma a ter volume até um determinado ponto, acima desse ponto liga o wah e desliga o volume e só muda novamente quando passado esse ponto. De certa forma é o que o whatever fala no post acima. Havia há dias um tópico no TGP com ideias para melhorar a Helix que não fossem novos amps ou efeitos e alguns deles eram pedidos que remetiam para a forma como as Boss trabalham. Como não conheço bem o funcionamento das Helix, posso apenas falar do que fui lendo sobre a Stomp (que é a que me interessa) e acho que em termos de personalização e acessibilidade a funções através dos footswitchs, a Boss tem algumas coisas vantagens. Mas a Stomp ganha nos sons e acredito que com as actualizações constantes (coisa que não acontece com a Boss), a longo prazo, a história será outra. Nao uso wha´s nem uso o pedal de expressao para nada mas vou explorar melhor. Quanto ao Bold, podes dar exemplos? (nao estou a armar-me em defensor da line6, é apenas curiosidade. Ate porque nao conheço as pedaleiras da boss)
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Post by maxx on Feb 27, 2019 15:03:48 GMT
Nas grande podes definir a alteraçao de parametros no switch, o mesmo para o pedal de expressao. Se a partir de 50 deixa de ser volume e passa a controlar o rate do chorus..nao sei. nao uso e nao vejo uso (meu) para isso. Com tantos switch e opçoes, pensar no pedal de expressao para isso é redundante. Na stomp pode fazer algum sentido pq tem apenas 3 switch e nao tem pedal de expressao (so externo)
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Post by jota on Feb 27, 2019 15:22:56 GMT
Quanto ao Bold, podes dar exemplos? Além da questão do pedal de expressão que falei acima, lembro-me do facto de uma série de parâmetros (TAP/tuner por exemplo) serem globais e não por preset, o que numa unidade com tão poucos botões faz diferença. Outro exemplo é o facto de na MS-3 teres um bloco que pode ser várias coisas dentro do mesmo preset e na HX é fixo, isto é, se no FX1 tenho um drive, posso assignar um footswitch para fazer com que o FX1 passe a ser um compressor. Isto faz com que consiga, apenas com 2 blocos de FX, ter mais do que 2 FX disponíveis, mesmo não podendo usar todos ao mesmo tempo. Com apenas 6 blocos na Stomp, poderia ser interessante.
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Post by maxx on Feb 27, 2019 15:31:12 GMT
Com snapshots nao fazes isso? Não deixa de ser a mesma coisa, no mesmo fs teres diferenças sem mudares de preset.
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